E um desses males chegou no lugar preferido de Daniel. Sem entender como chegara, ou ainda, porque chegara, o garoto sofreu com sua chegada, mas ao mesmo tempo, aprendeu algo muito valioso em sua vida. Algo que ele guardaria para sempre.
A rotina era a mesma de sempre, por tanto, tudo deveria acontecer como planejado. Ainda com a companhia do irmão, Daniel ia à escola alegremente. Afinal, tinha motivos: amigos. Todos os dias, o menino chegava praticamente no mesmo horário, e encontrava-se com as mesmas pessoas. Porém, um dos colegas de Daniel faltou em um dia qualquer. Nada que incomodasse-o muito, mas que viria a mudar sua visão sobre as pessoas.
A ausência do colega não trouxe tristeza, porém resultou em algo incômodo. Poucos dias após sua falta, uma colega também não foi à escola. O colega voltou à aula, e por meio dele a turma soube que a menina faltou por causa dele. E essa 'reação-em-cadeia' continuou. Dia após dia, um por um, os colegas de Daniel sumiam da classe. Era estranho, e apesar de colocarem a culpa no recém-desaparecido, a reação não parava. Daniel via seus amigos faltarem como se fosse um punimento por algo errado que ele fez. A cada dia piorava, porque parecia que o motivo se espalhava pelos menos amigos, até os mais íntimos. Até ela.
Era final de ano, por isso os alunos não deveriam faltar. Não faltariam por medo, mas sim por alguma outra razão. Alguns dias se passaram até que a menina voltou. Todos perceberam o quanto ela estava triste e diferente, mas nada podíamos fazer sobre isso. Daniel não poderia fazer nada para impedir o que acontecia, mas ele precisava fazer algo. Em poucos dias, mais de dois terços da turma havia faltado. Não era possível. O que poderia ser feito? Todos iriam sumir? Por que só alguns permaneciam? Não havia respostas. Mas era fato que poucos sabiam o que acontecia lá. Alguns nem se importavam, outros sentiam-se incomodados.
Em pouco tempo, os que haviam desaparecido primeiramente voltavam. Em contraste, saíam mais do que voltavam, mas esse 'fluxo' de pessoas era algo tão horrorizante que alguns dos amigos de Daniel ficaram apavorados. Com o tempo, a situação se reverteu, e a sala estava voltando ao normal.
Mas esse cenário mudou de repente, cerca de uma semana depois, quando uma certa pessoa faltou. Por ser uma boa pessoa, logo no início da aula todos notaram sua falta. Daniel, talvez, notara mais do que os outros. Sentia sua falta, mas nada podia fazer. Como imaginava, seus melhores amigos iam sumindo, até chegar nela. Quem seria depois? Ninguém. Ela seria a última, porque ninguém mais importava para Daniel. O menino pensou em Deus, e pediu-Lhe que de algum modo, ele pudesse ficar no lugar da menina. Mas era impossível. Essa impossibilidade era a razão de apenas um pequeno grupo ter permanecido na sala. Mas não era a solução para Daniel.
A falta dela era algo único. Era o pior momento da vida de Daniel, e quem sabe foi até hoje o pior. Praticamente todos os amigos do garoto foram vítimas também, mas nenhum lhes deu tanta preocupação quanto a dela. Era literalmente um pesadelo, inimaginável antes, mas que ocorrera quando menos se esperava. Pode ter sido só impressão, mas a falta dela foi maior que a dos outros colegas. Certo dia, em um importante evento para alguns alunos, ela deveria estar lá. E não esteve. Preocupado, Daniel soube dessa informação o quanto antes, mas que nada ajudaria.
Realmente aconteceu, dos mais distantes aos mais próximos. E como os outros, após tanto tempo, ela voltou. Daniel cometeu um erro muito grave, que pode ter refletido até os dias de hoje, mas o erro não prejudicou a garota. A volta dela foi motivo de comemoração para alguns. Mas mais do que isso, foi motivo de felicidade para Daniel.
O evento dela foi especialmente adiado por causa de sua falta, não houve problemas. O irmão do garoto contou-lhe sobre o motivo de Daniel não ter desaparecido. Nada pôde fazer com essa informação, mas agora ele sabe que esse pesadelo nunca mais irá acontecer de novo.
Pois é. Sem nada para postar aqui, aí foi um conto. Tem algo diferente do jeito que eu escrevi aí, pega eu. Mas anyway, a introdução ao conto diz tudo, por tanto, nada mais aqui.
Bye.
11 comentários:
Gostei muito do conto Papel, você escreve bem. Ancioso pela fic que um dia virá, eu sei.
Ui, a turma do Daniel pegou catapora, só que ele já estava imune e foi o único que não faltou. =(
Agora falando sério: Partilho a mesma opinião da escuridão de cima, "gostei muito do conto". =)
Shade: pode esperar, até eu quero ver :)
Black: hahahaha, bom saber que você descobriu XD Então dessa vez não foi tão exagerado e confuso. Pena que enrolei demais, e teve uns dois parágrafos aí que eu troquei umas frases, mas deu tudo certo.
Valeu ae os dois \o/
Por que apagou o outro post? o_o'
Comentar sobre?
Eu gostei do modo como tu escreve (primeira vez que leio, sacomé?) e, mesmo que em alguns momentos tu não saiba como escrever algumas palavras ou não consegue fazê-las se encaixar, tu conseguiu prender a minha atenção o que é, de certa forma, difícil.
Ah, é.
Obrigada por ir dar uma visitadinha lá no blog da "Mary" /nemliga /tá,depoisteexplico
Não vou prometer que vou continuar postando, porque tudo depende do humor e é algo que eu não tenho tido nem ruim e nem bom.
Mas uma vez ou outra eu posto, fica cuidando lá porque as datas vão ser datas passadas já. 8D'
Até mais, fi'.
:): deletei porque percebi que tinha escrito besteira demais, não vou fazer aquilo de novo
Marina: obrigado =) bom saber que alguém tá me criticando, quase ninguém reclama de como escrevo...vou ver se tomo mais cuidado ao escrever.
De nada, agora eu to em semana de provas, aí não vou ter muito tempo pra ler, mas pretendo ficar de olho sim =D
merece uma atualização...
merece uma atualização... [2]
/\ Fui eu xD
É que eu tava pensando ainda sobre como ia ser o próximo post... então nem esperem nada interessante, e sim o típico post que vem depois de longos períodos sem atualização \o
Bom, espero que você volte a postar(fiquei um tempo sem comentar porque estava viajando no lugar mais quente do mundo. NATAL CARALEO QUE CALOR).
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